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Consultas Ginecológicas de rotina

Para cuidar da saúde da mulher é muito importante manter um acompanhamento ginecológico visando a prevenção de doenças, dúvidas sobre a vida sexual e o planejamento familiar. 
Os exames ginecológicos de rotina como o papanicolau (coleta do preventivo) tem a função de detectar e prevenir diversas doenças e com isso aumentar a qualidade de vida da mulher.
Por isso, é muito importante que as mulheres realizem regularmente os exames preventivos indicados pelo ginecologista, para que possam garantir a saúde do seu trato genital e prevenir doenças graves.

Consultas e acompanhamento do pré-natal

O acompanhamento pré-natal compreende todo o conjunto de cuidados que a gestante recebe desde a confirmação da gravidez até o momento do parto, incluindo consultas médicas, orientações e exames. Esse processo possibilita uma avaliação constante da evolução da gestação e da saúde da mãe e do bebê, permitindo o diagnóstico precoce de problemas que possam comprometer a gestação e a adoção das medidas necessárias para prevenir complicações.

Colposcopia

A colposcopia é um exame que tem como objetivo analisar todo o trato genital feminino, que inclui vulva, vagina e colo do útero. Esse exame é recomendado quando o resultado do exame de papanicolaou sugere a presença de lesões precursoras do câncer de colo do útero. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, melhor será o prognóstico do tratamento.
Além disso, a colposcopia e outros exames ginecológicos são essenciais para detectar doenças como o HPV, doenças sexualmente transmissíveis, sangramento anormal e até mesmo o câncer. O exame de papanicolaou, por exemplo, é fundamental para identificar células que podem indicar a presença de câncer de colo do útero, e esse diagnóstico é confirmado por meio da colposcopia e, se necessário, da biópsia.

ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA

O exame de ultrassonografia obstétrica é um método diagnóstico não invasivo, que não emite radiações ionizantes e não apresenta riscos para a gestante e o feto. Por meio desse exame, é possível avaliar o número de fetos e a posição da placenta, além de estimar o peso fetal e a idade gestacional por meio da biometria, que consiste em medir a cabeça, o abdome e o fêmur do bebê. A ultrassonografia obstétrica é frequentemente utilizada para detectar malformações fetais e cromossomopatias, permitindo um diagnóstico precoce durante o pré-natal. Dependendo da gravidade da malformação, é possível tratá-la intraútero ou adotar outras medidas para minimizar os riscos para o feto e para a mãe.
Acredita-se que são necessários pelo menos quatro exames ultrassonográficos durante o
pré-natal em uma gestante de baixo risco:
● Ultrassonografia transvaginal no período embrionário
● Ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre
● Ultrassonografia morfológica de segundo trimestre
● Ultrassonografia obstétrica terceiro trimestre para avaliar crescimento e
desenvolvimento fetal

Preguntas frequentes

O período ideal para realizar a primeira ultrassonografia da gestação é ainda no período embrionário, entre 6 semanas a 10 semanas de gestação. Onde será avaliado condições de vitalidade embrionária e parâmetros de viabilidade da gestação.

O período ideal para realizar o ultrassom morfológico de primeiro trimestre é entre 11 emanas e 13 semanas e 6 dias. Sendo a melhor idade gestacional dentro do período estipulado é a de 12 semanas.
Avaliamos neste exame:

  • Número de fetos, se gestação gemelar avaliamos corionicidade e amnionicidade;
  • A morfologia fetal;
  • A biometria fetal;
  • Parâmetros para rastreamento de anomalias cromossômicas: como osso nasal, transluscência nucal, ducto venoso e regurgitação tricúspide.
  • A placenta e cordão umbilical;
  • Sinais ultrassonográficos de hematoma ou descolamento placentário;
  • Avaliação uterina (eventuais malformações uterinas, miomas, septos);
  • Ovários, anexos e cavidade pélvica.

O período ideal para realizar o ultrassom morfológico de segundo trimestre é entre 20 semanas e 24 semanas.
Avaliamos neste exame:

  • Número de fetos, se gestação gemelar avaliamos corionicidade e
    amnionicidade;
  • A morfologia fetal, medindo todas as estruturas: crânio, encéfalo, face,
    pescoço, coluna, tórax, coração, abdome, extremidades, genitália;
  • A biometria fetal básica para estimar idade gestacional e peso fetal;
  • A placenta e cordão umbilical;
  • Volume líquido amniótico;
  • Medida do colo uterino;
  • Dopplervelocimetria das Artérias uterinas.

A avaliação do colo uterino é importante na predição de parto prematuro. A
avaliação do comprimento do colo do útero é realizada pela via transvaginal, de preferência com a bexiga vazia. Sendo considerado como colo curto quando mede de 15 a 2.5 mm.

O doppler avalia a perfusão uteroplacentária e fetoplacentária, através do estudo das artérias uterinas e umbilicais respectivamente. Em gestações normais, a resistência ao fluxo da artéria uterina diminui com a evolução da gestação.. De forma semelhante, ocorre uma diminuição na resistência ao fluxo sanguíneo nas artérias umbilicais devido ao amadurecimento da placenta.
Agora ocorre aumento na resistência ao fluxo das artérias uterinas, observamos uma invasão trofoblástica inadequada e que pode estar associada com risco de desenvolver pré-eclâmpsia ou restrição de crescimento fetal.
O doppler é utilizado no ultrassom de primeiro trimestre para predizer o risco de desenvolver uma possível pré-eclâmpsia ou restrição de crescimento.
Também é solicitado no terceiro trimestre, quando identificamos fatores que podem prejudicar essa transferência de nutrientes ao bebê: como na gestação gemelar, gestação com restrição de crescimento, gestação com qualquer síndrome hipertensiva. E outras indicações identificadas pelo seu médico obstetra durante o pré-natal.

ULTRASSOM DE MAMAS

A ultrassonografia das mamas é um exame rápido e indolor que tem como objetivo diagnosticar e acompanhar doenças mamárias. Esse exame pode ser realizado em mulheres de todas as idades, desde a adolescência até a menopausa, mas deve ser indicado por um médico com base em critérios clínicos. Algumas das principais indicações para a realização desse exame incluem: histórico de mastalgia em adolescentes ou mulheres, presença de nódulos benignos ou malignos nas mamas em mulheres no menacme com histórico familiar, detecção de nodulações ou estruturas nas mamas ao palpar, mastite ou abscesso mamário em mulheres lactantes, presença de tecido mamário em lactantes ou homens (ginecomastia), acompanhamento e seguimento de nódulos benignos, mamas densas ou predominância do tecido fibroglandular na mamografia que necessitam de complementação para o rastreamento do câncer de mama. Além dessas, existem outras indicações que o médico ginecologista pode avaliar e solicitar esse exame complementar para obter um diagnóstico mais completo.

INSERÇÃO IMPLANON
(Implante contraceptivo subdérmico)

O IMPLANON (Implante Contraceptivo Subdérmico) é um método anticoncepcional que consiste em um pequeno bastão com cerca de 2 mm de diâmetro por 4 cm de comprimento, semelhante a um palito de fósforo, que é inserido no antebraço da mulher. Esse dispositivo libera continuamente um hormônio derivado da progesterona chamado etonogestrel na corrente sanguínea, impedindo a ovulação e aumentando a hostilidade do muco cervical, o que dificulta a passagem dos espermatozoides.
Uma das principais vantagens do implante é sua longa duração, que pode chegar a até 3 anos, além de ser um método de fácil inserção e remoção. Além disso, esse método anticoncepcional apresenta uma alta eficácia, com uma taxa de falha de apenas 0,05%, quando utilizado corretamente.
É importante ressaltar que o IMPLANON (Implante Contraceptivo Subdérmico) não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, e que a mulher deve sempre se proteger com o uso do preservativo durante as relações sexuais.

INSERÇÃO de DIU

O Dispositivo Intrauterino (DIU) é uma opção de contraceptivo de longo prazo (podem durar de 5 a 10 anos) e reversível, que consiste em um pequeno dispositivo flexível inserido pelo médico na cavidade uterina. Existem duas categorias principais de DIU: o não hormonal, que é feito de cobre ou prata, e o hormonal, que libera o hormônio levonorgestrel, derivado da progesterona. Ambos os tipos de DIU são eficazes na prevenção da gravidez, e além disso, o DIU também é indicado para outros tratamentos como o de adenomiose, tratamento de sangramento uterino anormal, miomatose uterina por exemplo.
É importante ressaltar que a escolha desse tratamento deve ser feita com o acompanhamento de médico qualificado.

CIRURGIA HISTERECTOMIA

A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do útero, podendo, em alguns casos, incluir a annessiectomia que é a retirada das tubas e ovários adjacentes. Essa intervenção pode ser realizada tanto como medida preventiva quanto para tratar o câncer de colo do útero em estágios avançados. Também é indicado em casos de miomatose, sangramento uterino normal.

Procedimento realizado em hospital
(Para mais informações entre em contato).

CIRURGIA OOFORECTOMIA

A ooforectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de um ou ambos os ovários e é geralmente recomendado como último recurso quando outras opções de tratamento não são viáveis. Existem várias indicações para a ooforectomia, incluindo abscesso tubo-ovariano, endometriose ovariana severa, tumores benignos ou malignos, câncer de ovário e, em situações específicas, câncer de mama. A decisão de realizar a ooforectomia também deve levar em consideração se a mulher ainda deseja ter filhos e sua idade. Em alguns casos, outras formas de tratamento podem ser mais adequadas. Em resumo, a indicação para a ooforectomia depende das características da doença ovariana e das características da paciente.

Procedimento realizado em hospital
(Para mais informações entre em contato).

CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL

A laqueadura tubária bilateral é um procedimento cirúrgico de esterilização definitiva feminina realizado de forma voluntária. Consiste em uma cirurgia simples, realizada por um ginecologista, que tem como objetivo obstruir as tubas uterinas para impedir a fecundação. Esse bloqueio pode ser feito por diferentes técnicas, tais como corte, cauterização, utilização de suturas ou anéis nas trompas. O procedimento é eficaz e irreversível, sendo uma escolha indicada para mulheres que não desejam mais engravidar.
A partir de março de 2023 novas regras passaram a avler para a realização da cirurgia: a idade mínima para realizar os procedimentos – que era de 25 anos – passa a ser de 21 anos para esterilização voluntária em pessoas com capacidade civil plena. Também não é mais necessária a autorização do(a) cônjuge, consentimento que era obrigatório até então.

Procedimento realizado em hospital
(Para mais informações entre em contato).

CURETAGEM

A curetagem é um procedimento que visa a remoção do conteúdo de uma cavidade natural ou patológica, através do uso de uma cureta ou raspagem. Geralmente, é realizada para retirar os restos placentários após um aborto. Adicionalmente, também pode ser utilizado para fins diagnósticos, em que é retirado tecido para análise das causas de um sangramento no endométrio, por exemplo.

Procedimento realizado em hospital
(Para mais informações entre em contato).

Patologias que tratamos

SÍNDROME OVÁRIOS POLICÍSTICOS

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição hormonal comum que se manifesta pela formação de múltiplos cistos, pequenas bolsas contendo líquido ou material semissólido. Esses cistos podem provocar uma ampla gama de sintomas, desde irregularidades menstruais e acne até condições mais graves, como obesidade e infertilidade. Embora não haja cura para a SOP, existem diversas opções de tratamento que podem ajudar a controlar os seus sintomas, como o uso de anticoncepcionais orais, medicamentos para diabetes, adoção de dietas e prática de exercícios físicos, dentre outras alternativas terapêuticas.

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição hormonal comum que se manifesta pela formação de múltiplos cistos, pequenas bolsas contendo líquido ou material semissólido. Esses cistos podem provocar uma ampla gama de sintomas, desde irregularidades menstruais e acne até condições mais graves, como obesidade e infertilidade. Embora não haja cura para a SOP, existem diversas opções de tratamento que podem ajudar a controlar os seus sintomas, como o uso de anticoncepcionais orais, medicamentos para diabetes, adoção de dietas e prática de exercícios físicos, dentre outras alternativas terapêuticas.

DIABETES NA GESTAÇÃO

Diabetes gestacional é uma condição metabólica exclusiva da gestação e que se deve ao aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios gestacionais.
Essa resistência pode gerar hiperglicemia, aumento do açúcar no sangue. Todas as necessidades nutricionais e metabólicas do feto são supridas pela placenta. Para tratar a diabetes na gestação é recomendado atenção extra à dieta. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia e as pacientes precisam maneirar na gordura.